terça-feira, 15 de março de 2011

Silêncio e tanta gente.

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar;
É uma pedra,
É um grito,
Que nasce em qualquer lugar...

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou;
E esta pedra,
E este grito,
São a história daquilo que eu sou...

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar.
Às vezes sou também
Um sim alegre,
Ou um triste não...
E troco a minha vida por um dia de ilusão...
E troco a minha vida por um dia de ilusão...

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer;
É uma pedra,
Ou é um grito,
De um amor por acontecer...

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou;
E esta pedra,
E este grito,
São a história d'aquilo que sou...

Maria Guinot

[Esta música, de 1984, está de novo na moda;
o poema, esse, nunca deixou de estar...]

imagem de Stefan Beutler

1 comentário:

mfc disse...

Lembro-me bem da discreção e força da maria Guinot sentada ao piano a cantá-la...