A Morte é um ensaio de Maria Filomena Mónica. Foi lançado a 30 de Junho, numa edição conjunta da Fundação Francisco Manuel dos Santos e da Relógio D’Água.
Acabei de lê-lo há dias, mas as palavras que nele constam ainda ressoam na minha consciência.
Acabei de lê-lo há dias, mas as palavras que nele constam ainda ressoam na minha consciência.
Na contra-capa do livro, pode ler-se o seguinte:
É possível que eu morra nos próximos dez, quinze anos. Tenho filhos e netos, amei e fui amada, escrevi livros, ouvi música e viajei. Poderia dar-me por satisfeita, o que não me faz encarar a morte com placidez. Se amanhã um médico me disser que sofro de uma doença incurável, terei um ataque de coração o que, convenhamos, resolveria o problema. Mas, se isso não acontecer, quero ter a lei do meu lado. Gostaria que o debate sobre as questões aqui abordadas, o testamento vital, o suicídio assistido e a eutanásia, decorresse num clima sereno. Mas teremos de aceitar a discussão com todos os opositores, mesmo com aqueles que, por serem fanáticos, mais repulsa nos causam. Que ninguém se iluda: a análise destes problemas é urgente.
A autora deu uma entrevista a Mário Crespo, na SIC Notícias, no início do mês de Julho (creio que no dia 05); pode ver-se aqui.
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