sábado, 8 de outubro de 2011

De olhos abertos.


Ao falar, hoje de manhã, com o empregado que nos traz de volta as roupas que enviamos para a lavandaria, não senti qualquer diferença, mas nenhuma mesmo, em relação ao que sentiria se tivesse falado, no seu tempo, com Churchill. Trata-se simplesmente do contacto com um ser humano. Há pessoas mais agradáveis do que outras, mas não por razões de classe, nem mesmo de cultura. (...) Nós somos todos parecidos e caminhamos para os mesmos fins.

Marguerite Yourcenar, De Olhos Abertos.


imagem daqui.

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