O amor é um conceito intrigante. Existem diversas formas de amar, diferentes objectos de amor, formas díspares de viver e desfrutar deste sentimento universal. As nove mulheres que fazem parte desta obra são disso exemplo. São mulheres que, durante o século XX, algumas delas muito à frente do seu tempo, amaram sem limites, nem preconceitos, desafiando convenções e modelos estabelecidos, entregando-se de corpo e alma à sua paixão.
Marie Curie amou a ciência acima de tudo, Gabrielle Chanel, a moda, Marguerite Yourcenar, a sua literatura, a extravagante Gala Dalí entregou-se à arte, Jacqueline Kennedy Onassis viveu sempre perto de homens de poder, a misteriosa Wallis Simpson deixou-se fascinar pelo estatuto e pela riqueza, Golda Meïr amou a terra, o povo e um projecto político, a actriz Marlene Dietrich amou homens, mulheres e a sétima arte, já Madre Teresa de Calcutá entregou-se a Deus e ao outro, sem limites.
É a história destas extraordinárias mulheres, o modo como se entregaram ao amor físico, carnal, erótico e sensual, como viveram ao lado de homens e mulheres, companheiros que nunca lhes fizeram sombra, mas que serviram os seus propósitos, a forma como perseguiram os seus objectivos profissionais e de vida, que Helena Sacadura Cabral nos conta com a sua visão sempre actual e irónica da realidade.
[Sinopse retirada da contracapa do livro Mulheres que Amaram Demais, de Helena Sacadura Cabral, lançado em Outubro de 2010 pela Esfera dos Livros. Uma das mais recentes aquisições para a minha biblioteca, que neste momento repousa na minha mesa de cabeceira. Comecei há pouco a lê-lo, mas sinto que não vou demorar muito a chegar às ultimas páginas. Um bom livro, que nos conta histórias de vida que, mais do que isso, são verdadeiras inspirações.]