os meus refúgios
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Apesar de tudo
A
pesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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